Atuando no hub de inovação do BIS em Hong Kong, Borssatto destacou semelhanças entre o projeto sul-coreano e o Drex brasileiro. No entanto, ele apontou a abertura à iniciativa privada como uma vantagem do Brasil em relação aos demais. Enquanto em outros países os projetos são conduzidos de forma mais discreta, no Brasil a transparência e a participação privada são elementos-chave do projeto.
Um dos pontos que têm recebido atenção dos participantes do piloto do Drex é a questão da privacidade nas transações da moeda digital. Borssatto reconheceu que a resolução deste desafio é crucial, mas ainda que a tecnologia blockchain, que funciona como um registro digital aberto, apresenta desafios nesse sentido. Mesmo assim, ele ressaltou que a iniciativa do Drex já possui méritos, independentemente da resolução completa desse problema.
Atualmente, o projeto piloto do Drex encontra-se na fase dois, com testes de casos de uso da tecnologia em andamento. A tecnologia blockchain, por sua natureza de registro aberto, impõe desafios aos bancos centrais que buscam garantir a privacidade nas transações de moedas digitais oficiais. Ainda assim, a inovação do Drex e a postura aberta do Brasil em relação à iniciativa privada foram destacadas como diferenciais significativos em comparação a outros projetos globais.