O HPSC, referência para 102 cidades gaúchas, é responsável pelo atendimento de casos graves, como acidentes de carro e fraturas cranianas, recebendo em média 4.200 pessoas por mês, com mais de 440 requerendo internação. A situação após as enchentes era desoladora, com ambulâncias ainda parcialmente submersas, corredores alagados e equipamentos médicos danificados.
A água que invadiu o hospital chegou a atingir até a altura do teto em questão de horas, levando à necessidade de uma evacuação urgente e caótica. Álvaro Fernandes relembrou a cronologia dos acontecimentos, mencionando um alerta de evacuação cancelado e depois retomado, levando à rápida progressão da tragédia. A rápida ação dos profissionais de saúde e voluntários foi fundamental para garantir a segurança e a vida de todos os evacuados.
O prejuízo estimado apenas em termos materiais é de milhões de reais, sem incluir gastos com mobília, tecnologia e infraestrutura. O governo do estado já discute medidas para reequipar o hospital e restabelecer suas atividades. Apesar da magnitude dos danos, a unidade conseguiu salvar a grande maioria dos pacientes, com apenas duas mortes registradas, não correlacionadas diretamente com a tragédia das enchentes.
Portanto, a ação rápida e corajosa dos profissionais de saúde, aliada à solidariedade da comunidade, foi essencial para minimizar as perdas humanas e materiais causadas pelas enchentes que assolaram o Hospital Pronto Socorro de Canoas. A reconstrução e reequipamento da unidade de saúde visam garantir que a população tenha acesso a serviços de atendimento emergencial de qualidade em futuras situações de calamidade.