Os sintomas da enxaqueca variam de moderados a intensos, predominando em um dos lados da cabeça e podendo ser agravados pela sensibilidade à luz, ao som e pelo esforço físico. O neurologista destaca que os ataques de dor geralmente surgem abruptamente e duram de quatro a 72 horas, sendo acompanhados, em alguns casos, pela presença de aura, que são alterações sensoriais na visão, no tato ou na fala, que precedem as crises de dor.
Sobre as causas da enxaqueca, Rezende ressalta que a condição é genética e que aqueles com histórico familiar têm uma chance significativa de desenvolvê-la. Além disso, existem gatilhos específicos para desencadear as crises, como o consumo excessivo de cafeína, certos alimentos, luzes intensas, odores fortes, estresse, esforço físico e privação de sono. Questões hormonais também estão relacionadas à enxaqueca, com mulheres sendo mais propensas a desenvolver a doença, especialmente durante o período menstrual.
Em relação ao tratamento da enxaqueca, Rezende destaca que não há cura, mas existem estratégias para reduzir a quantidade e a intensidade das crises. Mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, meditação, técnicas de relaxamento e boa higiene do sono, são recomendadas. Além disso, em casos crônicos, são indicados tratamentos preventivos com uso de medicamentos específicos.
Portanto, é fundamental compreender que a enxaqueca vai muito além de uma simples dor de cabeça e requer um acompanhamento médico adequado para um manejo eficaz da condição.