Diante do sofrimento causado pela neuralgia do trigêmeo, Carolina relatou que parte dos seus seguidores estariam sugerindo que a dor seria resultado de “falta de Deus”. Em resposta a esses comentários, a estudante pediu respeito à sua jornada, afirmando que não se trata de falta de fé ou falta de tentativa de buscar tratamentos para aliviar o problema.
Além das insinuações sobre a relação da doença com questões religiosas, também houve quem sugerisse curas milagrosas e tratamentos revolucionários para a neuralgia do trigêmeo. No entanto, Carolina ressaltou que já tentou diversas opções para amenizar o quadro de dor, sem sucesso.
De acordo com dados de estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a incidência de casos de neuralgia do trigêmeo no Brasil é de 4,5 a cada 100 mil pessoas por ano, sendo mais comum em indivíduos acima dos 50 anos e no sexo feminino. O distúrbio, que ocorre devido ao contato neurovascular que causa um machucado no nervo trigêmeo, não possui cura, o que torna o tratamento desafiador para os pacientes que sofrem com essa condição.
Diante da complexidade e intensidade da dor causada pela neuralgia do trigêmeo, é fundamental que haja um entendimento mais amplo sobre a doença, afastando ideias simplistas e ressaltando a necessidade de apoio e compreensão para aqueles que enfrentam esse problema de saúde.