Donald Trump promete pena de morte para imigrantes nos EUA em caso de eleição, ignorando polêmica racista sobre Porto Rico.

O ex-presidente Donald Trump causou polêmica ao ignorar as controvérsias racistas que envolveram sua campanha eleitoral e declarar que irá impor pena de morte para imigrantes que assassinarem cidadãos americanos, caso seja eleito. Essa declaração levantou questionamentos sobre a viabilidade dessa proposta, pois atualmente a política de execução de condenados varia de acordo com cada estado nos Estados Unidos.

A pena de morte é raramente utilizada em nível federal e, durante o governo Trump, houve um aumento significativo no número de execuções. O candidato republicano também afirmou que imigrantes que retornarem aos EUA após serem deportados serão presos por dez anos, intensificando ainda mais seus ataques contra essa população.

Em um comício realizado em seu resort na Flórida, Trump minimizou as questões econômicas, que são a principal preocupação dos americanos, e afirmou que a imigração é o maior tema desta eleição. Ele tentou desviar a atenção do incidente no comício de Nova York, onde um humorista fez piadas racistas com latinos e Porto Rico, e destacou que o evento foi um “festival de amor”.

A reação negativa gerada por essas declarações não passou despercebida, com personalidades como Bad Bunny, Jennifer Lopez e Ricky Martin criticando publicamente o republicano. A comunidade porto-riquenha, que não tem direito a voto na ilha, pode exercer seu direito em qualquer um dos 50 estados americanos, sendo um grupo significativo na Pensilvânia, estado crucial para a corrida presidencial.

Com apenas alguns dias para as eleições, a disputa entre Trump e Kamala Harris na Pensilvânia está acirrada, com pesquisas mostrando um empate técnico. A pressão sobre o ex-presidente aumenta à medida que ele enfrenta críticas e reações negativas por suas propostas e declarações polêmicas. A população americana aguarda ansiosamente o desfecho desse cenário eleitoral conturbado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo