Dólar volta a subir frente ao real após notícias sobre controle de gastos e impacto de Trump nos EUA

Após um breve alívio na segunda-feira, o dólar voltou a subir em relação ao real nesta terça-feira. A moeda norte-americana fechou o dia em alta de 1,33%, atingindo o valor de R$ 5,6570, o maior patamar desde agosto. Essa retomada do dólar se deu após a divulgação de possíveis medidas de controle de gastos por parte do governo federal, que trouxeram incertezas ao mercado.

Segundo informações obtidas pelo sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o governo analisa dois possíveis modelos para a revisão de gastos. Um deles seria mais amplo, abrangendo diversos programas de diferentes ministérios, enquanto o outro seria mais restrito, focado em ações já em andamento, como o aumento da fiscalização nos pagamentos de benefícios sociais.

No entanto, analistas apontam que as medidas propostas não são suficientes para lidar com a situação fiscal do país, que demanda um plano mais abrangente de redução de despesas. A falta de uma solução efetiva para o problema fiscal brasileiro tem gerado preocupações entre os investidores, dificultando a tomada de posições no mercado.

Além dos fatores domésticos, o dólar também foi influenciado por questões externas. Os comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em defesa do aumento de tarifas de importação, geraram incertezas no mercado e fortaleceram a moeda norte-americana. A queda nos preços do petróleo também impactou o real e outras moedas de economias emergentes ligadas a commodities.

Diante desse cenário de incertezas e instabilidade, os investidores permanecem cautelosos em relação ao mercado de câmbio. A falta de um plano fiscal abrangente e a influência de fatores externos têm contribuído para a volatilidade do dólar em relação ao real, tornando o cenário econômico ainda mais desafiador.

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