Segundo informações obtidas pelo sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o governo analisa dois possíveis modelos para a revisão de gastos. Um deles seria mais amplo, abrangendo diversos programas de diferentes ministérios, enquanto o outro seria mais restrito, focado em ações já em andamento, como o aumento da fiscalização nos pagamentos de benefícios sociais.
No entanto, analistas apontam que as medidas propostas não são suficientes para lidar com a situação fiscal do país, que demanda um plano mais abrangente de redução de despesas. A falta de uma solução efetiva para o problema fiscal brasileiro tem gerado preocupações entre os investidores, dificultando a tomada de posições no mercado.
Além dos fatores domésticos, o dólar também foi influenciado por questões externas. Os comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em defesa do aumento de tarifas de importação, geraram incertezas no mercado e fortaleceram a moeda norte-americana. A queda nos preços do petróleo também impactou o real e outras moedas de economias emergentes ligadas a commodities.
Diante desse cenário de incertezas e instabilidade, os investidores permanecem cautelosos em relação ao mercado de câmbio. A falta de um plano fiscal abrangente e a influência de fatores externos têm contribuído para a volatilidade do dólar em relação ao real, tornando o cenário econômico ainda mais desafiador.