Dólar opera em baixa após ajustes no mercado cambial e expectativas de estímulos na China

O dólar abriu em alta no mercado à vista nesta terça-feira, 10, mas operava em queda durante a manhã. Os movimentos do mercado de câmbio refletem o enfraquecimento da moeda americana em relação ao peso mexicano e ao rand sul africano. Além disso, as ofertas de exportadores no mercado ajudam a aliviar a pressão sobre o dólar.

Uma das razões apontadas para a queda do dólar é a expectativa de um possível anúncio de estímulos do governo chinês ao setor imobiliário. Essa medida teria como objetivo evitar riscos sistêmicos e impulsionar a economia do país, que tem uma meta oficial de crescimento de 5% para este ano.

No entanto, a queda do minério de ferro na China e do petróleo também está limitando a recuperação de algumas moedas emergentes, como o real. Além disso, os sinais de política monetária são monitorados de perto pelos investidores. O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC austríaco, Robert Holzmann, afirmou que o BCE poderá implementar mais dois aumentos de juros se houver “choques adicionais” à economia.

No mercado interno, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que a produção brasileira de grãos na safra 2023/2024 pode ter uma ligeira queda em relação à temporada anterior. Isso se deve à perspectiva de diminuição na produtividade média, apesar de um leve crescimento na área total semeada.

Às 9h43 desta terça-feira, o dólar à vista estava sendo negociado a R$ 5,1073, representando uma queda de 0,44%. Já o dólar para novembro recuava 0,50%, sendo negociado a R$ 5,1245.

É importante destacar que esses movimentos do mercado podem sofrer alterações ao longo do dia, uma vez que o cenário econômico é bastante volátil. Portanto, é fundamental acompanhar de perto as atualizações para entender melhor as tendências e possíveis impactos nos diversos setores da economia.

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