Com esse desempenho, o dólar atingiu o menor nível desde 28 de dezembro, porém, no acumulado do mês de janeiro, a divisa ainda apresenta uma pequena valorização de 0,08%. Já na bolsa de valores, houve uma interrupção na sequência de três quedas, encerrando o dia com uma leve alta. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 130.988 pontos, registrando um avanço de 0,26%, impulsionado principalmente pelas ações de petroleiras e mineradoras. Apesar do resultado positivo desta sexta, o indicador finalizou a semana com uma perda de 0,72%.
Fatores econômicos contraditórios nos Estados Unidos foram responsáveis por trazer turbulências ao mercado global ao longo da semana. Na quinta-feira (11), a inflação ao consumidor na economia norte-americana surpreendeu ao apresentar números acima do esperado, porém, na sexta-feira, a inflação ao produtor veio abaixo das expectativas. Essa instabilidade gerou expectativas sobre o possível início de cortes de juros promovidos pelo Federal Reserve, o Banco Central norte-americano. Inicialmente, os investidores acreditavam que essas medidas só começariam a ser implementadas em maio, porém, os dados da inflação ao produtor aumentaram a chance de que as reduções comecem em março.
Essa expectativa de taxas mais baixas em economias avançadas atraiu capitais para países emergentes como o Brasil, o que contribuiu para a queda do dólar e o impulso da bolsa. A atração de investimentos estrangeiros é uma consequência direta de condições mais favoráveis, refletindo-se diretamente nos indicadores econômicos do país.
Em resumo, a conjuntura econômica internacional ainda apresenta variabilidade e incertezas, porém, o mercado brasileiro viveu um dia de otimismo, refletindo em números positivos tanto para o dólar quanto para a bolsa de valores.