Dois membros da tripulação morrem em queda de jato da Marinha dos EUA durante treinamento no Estado de Washington.

Dois membros da tripulação do jato EA-18G Growler da Marinha dos Estados Unidos perderam a vida durante um voo de treinamento de rotina, após a queda da aeronave em um terreno montanhoso no Estado de Washington. A tragédia ocorreu a leste do Monte Rainier, na tarde de terça-feira, 15, segundo informações da Estação Aérea Naval de Whidbey Island.

Equipes de busca, incluindo um helicóptero MH-60S da Marinha, foram enviadas para tentar localizar a tripulação e o local da queda, mas o resgate foi desafiador devido à localização remota e íngreme dos destroços, a uma altitude de aproximadamente 1.828 metros. A operação contou com o apoio de militares das Forças Especiais do Exército, especializados em resgate em altitude e comunicações técnicas.

As autoridades da Marinha americana divulgaram que os nomes dos aviadores falecidos só serão divulgados após a notificação de seus parentes mais próximos. Os esforços de busca e resgate foram transformados em uma operação de longo prazo, visando a recuperação dos corpos e dos destroços da aeronave, enquanto a causa do acidente segue sob investigação.

Timothy Warburton, comandante do Esquadrão de Ataque Eletrônico, expressou seu pesar pela perda dos membros da tripulação e ressaltou a importância de cuidar das famílias dos aviadores nesse momento difícil. A prioridade das autoridades era localizar os corpos o mais rápido e seguro possível, conforme ressaltado pelo capitão David Ganci, comandante da Ala de Ataque Eletrônico da Frota do Pacífico dos EUA.

O Growler é uma aeronave sofisticada utilizada em missões de ataque eletrônico aéreo, sendo uma peça fundamental na defesa da Marinha em ambientes hostis. Com um custo estimado em cerca de US$ 67 milhões, o EA-18G Growler é considerado uma das tecnologias mais avançadas em sua categoria.

Este trágico acidente reforça os desafios e os riscos envolvidos nos exercícios de treinamento militar, que por vezes resultam em quedas, ferimentos e até mesmo mortes. O incidente com o jato F-35 e a perda de oito membros do Comando de Operações Especiais da Força Aérea dos EUA no ano anterior são exemplos marcantes da complexidade e perigosidade dessas atividades.

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