O filme conta a história de três mulheres negras, Antônia Faleiros, Luana Xavier e Angélica Silva, sob a ótica da conquista de direitos no Brasil. Com um olhar sobre a história política recente, o documentário destaca o impacto das decisões e debates do Senado na vida dessas mulheres. A cineasta Susanna Lira, conhecida por seu trabalho em filmes sobre gênero e direitos humanos, ressalta a importância de ressignificar a representação das mulheres negras na sociedade.
Além disso, o filme aborda o processo de aprovação de leis e como ele pode ser desafiador. A diversidade de perfis apresentados no documentário, como uma atriz do Rio de Janeiro, uma juíza da Bahia e uma pedagoga quilombola do Rio Grande do Sul, busca inspirar mulheres de diferentes backgrounds.
A diretora da Secretaria de Comunicação Social do Senado, Érica Ceolin, destaca que as projeções no Congresso Nacional simbolizam a atuação da Casa na escuta ativa da sociedade, representando a importância de ouvir a participação popular ao longo dos 200 anos de história do Senado. O documentário “Quando Elas Se Movimentam” tem previsão de estreia em novembro, trazendo histórias inspiradoras de mulheres negras e suas lutas por direitos e igualdade.
A equipe de produção visitou comunidades como o Quilombo Júlio Borges, na qual Angélica Silva é a primeira quilombola a cursar faculdade, e acompanhou ensaios do monólogo “Pequeno Manual Antirracista”, baseado no livro de Djamila Ribeiro e protagonizado por Luana Xavier. O documentário promete trazer reflexões importantes sobre representatividade, direitos e lutas sociais, mostrando o impacto do Senado na vida da população.