Distorções em reportagem da IstoÉ sobre extravio de bens públicos na era PT e caso de Bolsonaro investigado pela PF

Um dos papéis fundamentais do jornalismo é investigar, esclarecer e trazer à tona informações relevantes para a sociedade. Nesse sentido, a reportagem da revista IstoÉ, publicada em 12 de agosto de 2016, trouxe à luz um tema que suscitou grande polêmica: o extravio de bens da Presidência vinculados aos mandatos de Lula e Dilma.

Segundo a matéria, o Tribunal de Contas da União constatou a ausência de 4.564 bens relacionados à Presidência ao longo de 13 anos, além de informar que 716 presentes recebidos por Lula e Dilma não foram incorporados ao patrimônio público. No entanto, é importante ressaltar que, em 2020, os processos referentes a esses itens foram encerrados e a maioria dos itens foram localizados e devolvidos.

O TCU informou que, do total de bens recebidos por Lula e Dilma, a maioria foi encontrada e restituída. Apenas oito itens referentes a Lula e seis itens referentes a Dilma não foram localizados, sendo que o valor total dos bens faltantes não ultrapassa R$16 mil. Devido ao baixo valor, esses itens não foram cobrados.

No entanto, o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro é diferente. De acordo com a Polícia Federal, ele foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro devido à venda de joias recebidas durante viagens oficiais da Presidência. Essas joias, que seriam presentes oficiais e deveriam fazer parte do acervo nacional da Presidência, foram vendidas ou objeto de tentativa de venda, o que caracterizou desvio de patrimônio público.

A Procuradoria-Geral da República ainda precisa se manifestar sobre a conclusão da PF, e caberá à Justiça decidir se Bolsonaro será réu no caso. A repercussão do assunto nas redes sociais foi notável, com um post relacionado ao tema obtendo quase 20 mil curtidas no Instagram até a data da publicação.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo