Durante sua fala para líderes empresariais em Hokkaido, no norte do Japão, Nakamura ressaltou que a implementação de reformas por grandes empresas, responsáveis por impulsionar o crescimento econômico, ainda não impactou significativamente as pequenas e médias empresas. Vale ressaltar que Nakamura foi contra a decisão do BoJ em março de elevar sua taxa básica de juros pela primeira vez em 17 anos.
Além disso, o dirigente do BoJ alertou que a inflação no Japão pode não atingir a meta oficial de 2% do banco após o encerramento do ano fiscal de 2026, caso os gastos com consumo enfraqueçam e as empresas parem de aumentar os preços de seus produtos e serviços.
Diante das expectativas de um possível aperto monetário, o Banco do Japão realizará uma revisão de sua política monetária nos dias 13 e 14 de junho. A incerteza em relação às perspectivas econômicas do país aumentam a tensão em relação às decisões que serão tomadas pelo BC japonês nos próximos meses.
É importante ressaltar que Nakamura trouxe à tona preocupações relevantes sobre a economia japonesa, destacando a necessidade de medidas cautelosas e uma análise criteriosa do cenário atual para evitar possíveis crises futuras. O discurso do dirigente do BoJ reflete a complexidade dos desafios enfrentados pelo país e a importância de uma abordagem prudente por parte das autoridades monetárias.