Durante sua fala, a dirigente enfatizou que o viés de alta dos preços representa um “desafio” para os bancos centrais que adotam o regime de meta de inflação. Ela destacou a importância de estar vigilante em relação aos choques de oferta e buscar uma estratégia de política mais ágil diante desse cenário.
A preocupação de Mann se baseia na possibilidade de que os choques de oferta possam gerar um impacto significativo na inflação, tornando-a mais imprevisível e instável. Além disso, a dirigente alertou para o desafio que isso representa para os bancos centrais, uma vez que dificulta o controle e a previsão da evolução dos preços.
Essa abordagem mais sensível e cautelosa em relação aos choques de oferta na inflação coloca em evidência a complexidade e os desafios enfrentados pelos bancos centrais na atual conjuntura econômica. A necessidade de uma abordagem ágil e flexível por parte das instituições financeiras se mostra crucial diante da volatilidade e imprevisibilidade do cenário inflacionário.
Portanto, as declarações de Catherine Mann destacam a importância de uma análise mais aprofundada dos efeitos dos choques de oferta na inflação e a necessidade de estratégias de política mais ágeis e atentas a esses desafios. A atenção dos bancos centrais a esse aspecto pode ser fundamental para o entendimento e o controle da evolução dos preços e para a manutenção de um ambiente econômico mais estável e previsível.