Dirigente do Banco da Inglaterra alerta para a influência dos choques de oferta na inflação e pede vigilância dos BCs

A dirigente do Banco da Inglaterra (BoE), Catherine Mann, expôs sua opinião durante um evento da National Association for Business Economics (Nabe) nesta quinta-feira, 15, argumentando que os bancos centrais precisam se manter atentos à influência dos choques de oferta na inflação. De acordo com Mann, esse cenário pode gerar um ambiente inflacionário mais volátil, tornando difícil para trabalhadores e empresas manter o crescimento de salários e margens lucrativas.

Durante sua fala, a dirigente enfatizou que o viés de alta dos preços representa um “desafio” para os bancos centrais que adotam o regime de meta de inflação. Ela destacou a importância de estar vigilante em relação aos choques de oferta e buscar uma estratégia de política mais ágil diante desse cenário.

A preocupação de Mann se baseia na possibilidade de que os choques de oferta possam gerar um impacto significativo na inflação, tornando-a mais imprevisível e instável. Além disso, a dirigente alertou para o desafio que isso representa para os bancos centrais, uma vez que dificulta o controle e a previsão da evolução dos preços.

Essa abordagem mais sensível e cautelosa em relação aos choques de oferta na inflação coloca em evidência a complexidade e os desafios enfrentados pelos bancos centrais na atual conjuntura econômica. A necessidade de uma abordagem ágil e flexível por parte das instituições financeiras se mostra crucial diante da volatilidade e imprevisibilidade do cenário inflacionário.

Portanto, as declarações de Catherine Mann destacam a importância de uma análise mais aprofundada dos efeitos dos choques de oferta na inflação e a necessidade de estratégias de política mais ágeis e atentas a esses desafios. A atenção dos bancos centrais a esse aspecto pode ser fundamental para o entendimento e o controle da evolução dos preços e para a manutenção de um ambiente econômico mais estável e previsível.

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