Eloisa Bonfá emitiu uma nota de retratação após a repercussão do ocorrido, na qual ela reconheceu a inadequação de suas palavras e destacou a importância da memória e do respeito no ambiente acadêmico. A diretora ressaltou que não teve a intenção de comparar diretamente os contextos, mas sim refletir sobre a necessidade de registrar comportamentos marcados por desrespeito e agressividade para evitar que se repitam no futuro.
Os estudantes reivindicavam, entre outros pontos, a revisão de provas de residência e a manutenção do subsídio de alimentação. A greve foi um dos motivos da reunião e, durante o encontro, Eloisa Bonfá fez a comparação que gerou a controvérsia.
O Centro Acadêmico Oswaldo Cruz exigiu um pronunciamento público da diretora, assim como um pedido de desculpas. Além disso, a entidade destacou a importância de promover um diálogo construtivo e respeitoso com os estudantes, evitando comparações sensíveis e ofensivas no futuro.
Eloisa Bonfá, a primeira mulher a assumir a direção da Faculdade de Medicina da USP, garantiu acreditar na capacidade de resolução de conflitos por meio de diálogos abertos, compreensão e respeito pelas diferentes perspectivas. A diretora se comprometeu a promover esses valores e a trabalhar incansavelmente para que o ambiente acadêmico seja um espaço de crescimento, aprendizado e respeito mútuo durante sua gestão de 2022 a 2026.