Durante sua visita ao Brasil, Jørgensen se reunirá com representantes do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério de Minas e Energia e do Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de discutir a cooperação entre os dois países para o desenvolvimento de energia limpa e a transição energética.
De acordo com o ministro, o valor da doação ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento dinamarquês, porém, ele acredita que isso acontecerá em poucos meses, já que a primeira-ministra Mette Frederiksen possui maioria no governo.
Desde que o Fundo Amazônia voltou a funcionar, com o governo Lula, várias novas contribuições foram anunciadas, como as da União Europeia, do Reino Unido e dos Estados Unidos. A expectativa por uma doação dinamarquesa já existia desde julho, quando o ex-presidente se reuniu com a primeira-ministra Frederiksen em Bruxelas, porém, nenhum anúncio foi feito na ocasião.
Segundo Jørgensen, a doação é um reconhecimento dos “esforços ambiciosos” de Lula nas negociações climáticas internacionais e visa estreitar os laços entre os dois países. O ministro defende a importância de três pontos no combate às mudanças climáticas na Amazônia: a preservação do bioma, a proteção da biodiversidade e o respeito aos direitos das comunidades indígenas e locais.
Além da doação, o ministro dinamarquês pretende ampliar a cooperação entre os dois países no desenvolvimento de práticas sustentáveis, principalmente no campo das energias renováveis. Ele destacou que a Dinamarca tem expertise em energia eólica e está disposta a compartilhar seus conhecimentos com o Brasil nessa área.
Jørgensen enfatizou que a transição energética é um processo complexo, mas a Dinamarca tem experiência de décadas nesse campo e pode ajudar outros países, como o Brasil, a integrar fontes renováveis em seu sistema de energia.
Em suma, a doação da Dinamarca para o Fundo Amazônia representa um reconhecimento internacional dos esforços do Brasil no combate às mudanças climáticas e fortalece a cooperação entre os dois países na área de energias renováveis.