A primeira a se apresentar foi a Porto da Pedra, que retornou à elite do samba após 12 anos. A escola fez um desfile grandioso para exaltar o saber popular da cultura nordestina, porém enfrentou alguns problemas de evolução, com as alas se distanciando e um buraco se formando na avenida. Além disso, um dos carros alegóricos bateu na grade de segurança, deixando uma funcionária ferida.
A Beija-Flor de Nilópolis, por sua vez, apostou em alegorias e fantasias luxuosas, no enredo sobre Rás Gonguila, folião do carnaval de Maceió nas décadas de 1920 e 1930. Apesar do desfile majestoso, a escola enfrentou problemas com a evolução, com uma alegoria travando e deixando um grande buraco na avenida.
O Salgueiro levou para a Sapucaí a história do povo yanomami, contando com a colaboração de lideranças indígenas para desenvolver o enredo. O desfile destacou a luta dos povos indígenas pela terra, homenageando também o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, mortos durante uma viagem pelo Vale do Javari.
Já a Grande Rio inovou com apagões, fantasias e adereços de cores escuras e muito LED, além de distribuir pulseiras luminosas para o público. A escola se inspirou no livro “Meu Destino É Ser Onça”, de Alberto Mussa, explorando a criação do mundo pelo mito tupinambá.
A Unidos da Tijuca homenageou Portugal, explorando mitos, lendas e símbolos lusitanos, enquanto a atual campeã do Carnaval, a Imperatriz Leopoldinense, levantou o público com seu desfile inspirado na história do povo cigano.
Os desfiles da primeira noite do Grupo Especial do Carnaval do Rio encantaram o público e prometem uma competição acirrada para definir a grande campeã deste ano. Com enredos e alegorias inovadoras, as escolas de samba mostraram todo o talento e criatividade que tornam o Carnaval do Rio um dos maiores espetáculos do mundo.