A carga de drogas, avaliada em cerca de R$ 50 milhões, estava escondida em meio a pacotes de polenta dentro de um caminhão. Em seu depoimento à Polícia Federal em Marília, o suspeito confessou que havia sido contratado por R$ 15 mil para transportar a cocaína de Londrina, no Paraná, para Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo, uma distância de 550 quilômetros.
Apesar de não possuir antecedentes criminais, Alves havia conseguido autorização da Vara Única da Comarca de Ipaussu para aguardar o desenrolar das investigações em liberdade durante a audiência de custódia. No entanto, o Ministério Público recorreu da decisão e o desembargador Christiano Jorge determinou a prisão preventiva do suspeito, argumentando que a falta de antecedentes criminais não o isenta de envolvimento com organizações criminosas.
Em sua decisão, o desembargador destacou a credibilidade de um indivíduo transportando uma quantidade tão grande de cocaína e alertou para o perigo de evasão e obstrução da justiça caso o suspeito permanecesse em liberdade. A repercussão do caso levou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, a elogiar a decisão e informar que o suspeito foi preso novamente.
O caso evidencia a gravidade do tráfico de drogas e a necessidade de ações firmes das autoridades para combater essa prática criminosa que gera impactos sociais e de segurança pública. A decisão do desembargador ressalta a importância de não subestimar a gravidade do crime de tráfico de drogas, mesmo no caso de indivíduos aparentemente sem histórico criminal.
