O desaparecimento do helicóptero modelo Robinson R44, que decolou de São Paulo no dia 31 de dezembro com destino a Ilhabela, no litoral norte, completou dez dias nesta terça-feira (9), ainda sem pistas de sua possível localização. As buscas oficiais seguem em andamento, mas até o momento, não houve sucesso em encontrar a aeronave.
União de forças para tentar localizar o helicóptero desaparecido
A família do piloto Cassiano Tete Teodoro, junto com a empresa CBA Investimentos, operadora do helicóptero, mantêm buscas paralelas, em solo, com mateiros contratados para fazer uma varredura em cidades na serra do Mar. No trabalho são utilizados drones, binóculos e outros equipamentos. No entanto, mesmo com todas essas buscas, ainda não há qualquer pista do paradeiro da aeronave e de seus ocupantes.
Perguntas e respostas sobre o desaparecimento da aeronave
1. Quem estava a bordo do helicóptero?
A aeronave era ocupada pelo piloto Cassiano Tete Teodoro, o empresário Raphael Torres, a vendedora Luciana Marley Rodzewics Santos e a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto.
2. Quando a aeronave sumiu?
A Polícia Militar afirma que recebeu um alerta sobre o desaparecimento da aeronave por volta das 22h40 do dia 31 de dezembro. O último contato do piloto com os responsáveis pelo tráfego aéreo teria ocorrido por volta das 15h10.
3. Voo ocorreu em meio ao mau tempo
O helicóptero enfrentou condições meteorológicas adversas durante o voo na região da serra do Mar. A passageira Letícia gravou um vídeo que registrava, por volta das 14h, forte neblina ao redor da aeronave.
4. O helicóptero fez um pouso de emergência?
Antes de perder contato, a aeronave fez um pouso em uma área de mata. Letícia relatou o fato e também fez uma foto do local com o celular. O ponto em que a aeronave pousou foi localizado no último sábado (6) e fica às margens de uma represa em Paraibuna, no Vale do Paraíba.
5. A aeronave pode ter caído no mar?
A Polícia Civil afirma que conseguiu monitorar o celular de Luciana e que o aparelho parou de emitir sinais às 22h14 do dia 1º de janeiro. Sinais dos telefones dos outros tripulantes não foram identificados.
Buscas oficiais contam com a participação da FAB, Polícia Militar, Polícia Civil e Exército
As buscas têm contado com a participação da FAB (Força Aérea Brasileira), Polícia Militar, Polícia Civil e Exército. A área percorrida com sobrevoos tem 5.000 km² e diversos equipamentos têm sido utilizados, como câmeras infravermelhas, helicópteros com capacidade de voo por instrumentos e sistema eletro-óptico por imagem.
Demora em ter informações concretas sobre o desaparecimento
A região onde estão concentradas as buscas é de mata fechada e densa, o que dificulta a observação, além do clima da região, com constante presença de nebulosidade e chuva, que tem atrapalhado voos baixos de pequenas aeronaves, de acordo com a Defesa Civil.
Com tantas informações conflitantes e a falta de pistas concretas, o desaparecimento do helicóptero segue como um grande mistério, com diversas perguntas ainda sem respostas, como o motivo do pouso em Paraibuna e em qual cidade ou ponto a aeronave estava quando perdeu o contato. A esperança de encontrar a aeronave e seus ocupantes ainda permanece, mas a situação é delicada e incerta.






