A presença dos parlamentares com o boné do MST chamou a atenção de todos que acompanhavam as atividades da CPI. A imagem desses deputados, alinhados em sua ideologia e com o símbolo que representa a luta pela reforma agrária, foi capturada por toda a imprensa presente no local. Até mesmo aqueles que não comungam das mesmas convicções políticas não deixaram de reconhecer o impacto simbólico desse gesto.
Não é incomum que políticos expressem seus posicionamentos por meio de símbolos e gestos públicos. A escolha dos deputados de utilizar o boné vermelho do MST como forma de apoio ao movimento mostra a coesão e o respaldo que o MST tem na esfera política. Muitos veem esse gesto como uma manifestação de solidariedade aos objetivos defendidos pelo movimento, como a reforma agrária e o combate à desigualdade social no campo.
Não se pode negar que a presença desses deputados na CPI, aliada ao uso do boné do MST, trouxe ainda mais visibilidade para a causa do movimento. A sessão da CPI ganhou uma atenção extra da mídia e despertou o interesse de diversos setores da sociedade. O debate em torno da reforma agrária e dos direitos dos trabalhadores rurais ganhou força no contexto político atual.
A figura do líder do MST, João Pedro Stédile, também foi amplamente discutida ao longo da sessão. Stédile é conhecido por sua liderança no movimento e tem um papel importante na defesa dos direitos dos trabalhadores rurais. Durante seu depoimento, ele expôs as principais demandas do MST e apresentou propostas para a melhoria da situação dos trabalhadores rurais no país.
O gesto dos deputados de esquerda, ao comparecerem à Câmara dos Deputados com o boné do MST, demonstrou a união em torno de uma pauta que consideram essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A imagem desses parlamentares, alinhados no seu posicionamento e mostrando seu apoio ao movimento, ficará marcada como um símbolo de resistência e luta pelos direitos dos trabalhadores rurais no Brasil.