Essa declaração marca uma mudança de postura em relação ao último ato realizado por bolsonaristas na Paulista, em fevereiro, quando Bolsonaro orientou seus apoiadores a não levarem faixas contra o ministro. Na ocasião, o ex-presidente estava sob pressão devido a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado pós-eleição.
Agora, a pressão recai sobre Moraes, após a revelação de que ele teria utilizado o aparato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do rito para embasar decisões contra bolsonaristas. Essa tensão se intensificou ainda mais com o episódio envolvendo Elon Musk e a suspensão da rede social X.
Sóstenes afirmou que o impeachment de Alexandre de Moraes será o principal foco do ato de 7 de setembro. Ele está organizando a lista de parlamentares do Congresso Nacional que irão participar do evento, incluindo figuras como Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG). Além disso, a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também está confirmada.
A programação da manifestação e a lista de autoridades que discursarão no trio elétrico serão definidas na véspera do evento, em uma reunião entre Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato. A expectativa é de que o ato reúna uma grande quantidade de apoiadores e gere repercussão nas esferas políticas e judiciais do país.