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Deputado estadual Eduardo Suplicy enfrenta linfoma não Hodgkin aos 83 anos e inicia tratamento com imunoquimioterapia.

O renomado deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), aos 83 anos, abriu o jogo sobre sua batalha contra um linfoma não Hodgkin, enfermidade diagnosticada em julho deste ano. Trata-se de um tipo de câncer que atinge os vasos e gânglios do sistema linfático, responsável pela defesa do organismo humano.

Em um comunicado nas redes sociais, Suplicy revelou que está passando por imunoquimioterapia, um tratamento que combina medicamentos convencionais com drogas que estimulam o sistema imunológico. Por conta da fragilidade de seu sistema imunológico, o político decidiu cancelar todos os compromissos públicos durante o tratamento.

“Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível”, expressou Suplicy em sua postagem no Instagram.

O linfoma é classificado em dois grupos distintos: Hodgkin e não Hodgkin. De acordo com o hematologista Philip Bachour, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, os dois tipos de linfoma são bastante diferentes. Enquanto o linfoma de Hodgkin é mais comum em indivíduos entre 20 e 40 anos, o linfoma não Hodgkin tende a afetar pessoas mais velhas, a partir dos 60 ou 70 anos.

Com aproximadamente 60 subtipos, o linfoma não Hodgkin, embora não seja considerado muito frequente, vem apresentando um crescimento nas taxas de incidência ao longo dos anos. O Instituto Nacional de Câncer estima cerca de 12 mil novos casos anualmente, sendo mais comum em homens do que em mulheres.

Não há medidas específicas de prevenção para o linfoma não Hodgkin, embora um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, possa ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de cânceres no geral.

Os sintomas iniciais do linfoma incluem inchaço dos gânglios, febre intensa, suor excessivo, cansaço e perda de peso inexplicada. O tratamento, geralmente à base de quimioterapia ou radioterapia, varia de acordo com o tipo e estágio da doença.

É fundamental que pacientes com linfoma evitem o contato com outras pessoas devido ao risco de contrair infecções. Uma simples gripe pode representar uma ameaça grave para quem já está com o sistema imunológico comprometido. Enfrentar outras condições de saúde pode exigir a interrupção do tratamento para o linfoma até a total recuperação do paciente.

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