Em um comunicado nas redes sociais, Suplicy revelou que está passando por imunoquimioterapia, um tratamento que combina medicamentos convencionais com drogas que estimulam o sistema imunológico. Por conta da fragilidade de seu sistema imunológico, o político decidiu cancelar todos os compromissos públicos durante o tratamento.
“Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível”, expressou Suplicy em sua postagem no Instagram.
O linfoma é classificado em dois grupos distintos: Hodgkin e não Hodgkin. De acordo com o hematologista Philip Bachour, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, os dois tipos de linfoma são bastante diferentes. Enquanto o linfoma de Hodgkin é mais comum em indivíduos entre 20 e 40 anos, o linfoma não Hodgkin tende a afetar pessoas mais velhas, a partir dos 60 ou 70 anos.
Com aproximadamente 60 subtipos, o linfoma não Hodgkin, embora não seja considerado muito frequente, vem apresentando um crescimento nas taxas de incidência ao longo dos anos. O Instituto Nacional de Câncer estima cerca de 12 mil novos casos anualmente, sendo mais comum em homens do que em mulheres.
Não há medidas específicas de prevenção para o linfoma não Hodgkin, embora um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, possa ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de cânceres no geral.
Os sintomas iniciais do linfoma incluem inchaço dos gânglios, febre intensa, suor excessivo, cansaço e perda de peso inexplicada. O tratamento, geralmente à base de quimioterapia ou radioterapia, varia de acordo com o tipo e estágio da doença.
É fundamental que pacientes com linfoma evitem o contato com outras pessoas devido ao risco de contrair infecções. Uma simples gripe pode representar uma ameaça grave para quem já está com o sistema imunológico comprometido. Enfrentar outras condições de saúde pode exigir a interrupção do tratamento para o linfoma até a total recuperação do paciente.