Entre as instituições com maior incidência de registros de assédio sexual, destacam-se a Universidade Federal de Rondônia, o Ministério da Saúde, a Universidade Federal de Pernambuco e a própria CGU. No entanto, outras entidades também figuram na lista, como o Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Ceará, o Ministério das Mulheres, o Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília.
De acordo com os dados do painel da CGU, aproximadamente 60% dos registros identificaram as denúncias como sendo de “conduta de natureza sexual”. O mês de agosto apresentou um aumento significativo no número de registros, totalizando 122 casos, o equivalente a 21% do total de ocorrências.
Ainda há poucas informações disponíveis sobre os denunciantes e reclamantes, sendo que três quartos não informaram sua localização ou cor. No entanto, das 88 pessoas que identificaram seu sexo, a maioria era composta por mulheres, representando 75% dos casos.
No contexto político, na última sexta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, após denúncias de assédio sexual. Até o momento, não há nenhum registro de denúncia ou reclamação de assédio sexual relacionado ao MDH no painel “Resolveu?” da CGU. O tema do assédio sexual permanece sendo uma questão relevante e que requer atenção por parte das autoridades e da sociedade como um todo.






