Segundo relatos da irmã da vítima, a psicóloga Ângela Coutinho, Denise, como era conhecida pelos mais próximos, saiu de casa para levar sua filha Beatriz, de 15 anos, para um simulado. No entanto, ela precisou retornar por ter esquecido alguns itens. Foi nesse momento de descuido que dois bandidos armados adentraram a residência e já iniciaram as agressões.
Denise e sua mãe lutaram bravamente contra os criminosos, em uma tentativa desesperada de sobreviver. Andreza, ao perceber a gravidade da situação, gritava para que sua filha fugisse, recusando-se a entregar as chaves do veículo. Infelizmente, a cena seguinte foi de um desfecho trágico: Denise foi arrastada pelo próprio carro, com a tentativa desesperada de salvar sua filha.
A pastora e dentista não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo no local, deixando familiares e amigos em estado de choque e consternação. O impacto da morte de Andreza Kelly Coutinho se estendeu para além de seu círculo íntimo, provocando uma onda de tristeza e indignação em toda a cidade de Belém.
O episódio trágico serve como alerta para a crescente onda de violência que assola não apenas a capital paraense, mas diversas regiões do país. A população clama por medidas efetivas de segurança e justiça, na esperança de que casos como esse não se repitam e de que os responsáveis sejam devidamente punidos. A morte de Andreza Kelly Coutinho não pode ser em vão.
