Além disso, os dados do painel de monitoramento de arbovirose revelam que o país já registrou mais de 2.800 mortes por dengue, com outros 2.700 óbitos em investigação. O coeficiente da doença indica uma proporção preocupante, com 2.511 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. A letalidade em casos prováveis é baixa, mas sobe significativamente para casos de dengue grave.
A análise dos casos prováveis mostra que a faixa etária mais atingida está entre os 20 e 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39, 40 aos 49 e 50 aos 59 anos. Por outro lado, as crianças menores de um ano são as menos afetadas, juntamente com pessoas com mais de 80 anos e crianças de 1 a 4 anos.
O estado de Minas Gerais lidera o ranking de casos prováveis de dengue, seguido por São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Em contrapartida, estados como Roraima, Sergipe, Rondônia e Amapá apresentam os menores registros. O Distrito Federal destaca-se no coeficiente de incidência da doença, seguido por Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que medidas de prevenção e controle sejam reforçadas em todo o país, a fim de conter a propagação da dengue e evitar mais mortes decorrentes da doença. A conscientização da população sobre a importância da eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti e a busca por assistência médica ao surgirem os sintomas são ações essenciais para combater essa grave epidemia.