Democratas chamam líderes republicanos de “esquisitos” e “estranhos” em novo embate político nos Estados Unidos.

Na última semana, a democrata Kamala Harris lançou mão de uma estratégia narrativa polêmica durante um comício. A vice-presidente dos Estados Unidos acusou Donald Trump de disseminar mentiras sobre ela, classificando as declarações do ex-presidente como “simplesmente esquisitas”. Essa narrativa já havia sido adotada por líderes do partido democrata, como o Governador Tim Waltz, que chegou a chamar os adversários políticos de um “grupo estranho de pessoas”.

A reação da direita americana não demorou a chegar. O ex-candidato à presidência Vivek Ramaswamy considerou a abordagem dos democratas como “burra e juvenil”, ressaltando que a disputa presidencial não deveria se transformar em um “concurso de rainha do baile”. Além disso, Donald Trump Jr., filho do ex-presidente, tentou inverter o discurso ao afirmar que Kamala Harris queria liberar estrangeiros das prisões para atacar americanos, uma acusação falsa que busca desacreditar a vice-presidente.

As reações dos internautas também foram intensas. Em resposta às críticas de Ramaswamy, usuários das redes sociais apontaram a falta de transparência do próprio e destacaram a prática de Trump de usar apelidos para se referir a seus oponentes políticos. “Está funcionando, pessoal, continuem chamando-os de estranhos”, escreveu um internauta, refletindo a polarização e a troca de acusações entre os apoiadores dos dois lados.

Por sua vez, Donald Trump adotou a estratégia de atacar Kamala Harris diretamente, apelidando-a de “Kamala Risonha” e a classificando como “louca” em suas redes sociais. O ex-presidente afirmou que é possível inferir muito sobre alguém a partir de sua risada, reforçando o tom agressivo e confrontador de sua retórica política.

Diante dessa troca de acusações e narrativas polarizadas, fica evidente como a disputa política nos Estados Unidos continua marcada por confrontos verbais e estratégias de deslegitimação do adversário. A polarização segue como uma característica marcante do cenário político atual, com narrativas que buscam angariar apoio e desqualificar os oponentes.

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