A reação da direita americana não demorou a chegar. O ex-candidato à presidência Vivek Ramaswamy considerou a abordagem dos democratas como “burra e juvenil”, ressaltando que a disputa presidencial não deveria se transformar em um “concurso de rainha do baile”. Além disso, Donald Trump Jr., filho do ex-presidente, tentou inverter o discurso ao afirmar que Kamala Harris queria liberar estrangeiros das prisões para atacar americanos, uma acusação falsa que busca desacreditar a vice-presidente.
As reações dos internautas também foram intensas. Em resposta às críticas de Ramaswamy, usuários das redes sociais apontaram a falta de transparência do próprio e destacaram a prática de Trump de usar apelidos para se referir a seus oponentes políticos. “Está funcionando, pessoal, continuem chamando-os de estranhos”, escreveu um internauta, refletindo a polarização e a troca de acusações entre os apoiadores dos dois lados.
Por sua vez, Donald Trump adotou a estratégia de atacar Kamala Harris diretamente, apelidando-a de “Kamala Risonha” e a classificando como “louca” em suas redes sociais. O ex-presidente afirmou que é possível inferir muito sobre alguém a partir de sua risada, reforçando o tom agressivo e confrontador de sua retórica política.
Diante dessa troca de acusações e narrativas polarizadas, fica evidente como a disputa política nos Estados Unidos continua marcada por confrontos verbais e estratégias de deslegitimação do adversário. A polarização segue como uma característica marcante do cenário político atual, com narrativas que buscam angariar apoio e desqualificar os oponentes.