Delação de atiradores de Marielle não prevê redução de pena, diz promotor

Depoimentos colhidos nesta quarta-feira fortalecem a investigação em torno do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O promotor Fabio Vieira, que também atua no caso, afirmou que os detalhes que não foram amplamente divulgados pela imprensa e pela população estão agora sendo revelados.

Marcelo Freixo, presidente da Embratur e aliado político de Marielle, destacou que as investigações só ganharam eficácia quando a Polícia Federal passou a acompanhar o caso. Ele levantou a hipótese de que o Rio de Janeiro pode abrigar um grupo de assassinos conhecido como Escritório do Crime, e insinuou que a Delegacia de Homicídios poderia ter sido a base desses criminosos, prejudicando a atuação de bons policiais.

Por outro lado, a viúva de Marielle, Monica Benicio, emocionou a todos com seu depoimento. Ela relembrou a primeira vez que conheceu a vereadora, aos 18 anos, e a importância que Marielle teve em sua vida. Monica desabafou sobre a promessa de um futuro ao lado da esposa que foi brutalmente interrompida com sua morte.

Monica expressou que a verdadeira justiça seria ter Marielle e Anderson vivos, e que qualquer outra forma de justiça seria insuficiente diante da perda e da injustiça sofrida. Ela enfatizou a importância de se fazer justiça não apenas para ela e sua família, mas para o Brasil e o mundo, que aguardam respostas há mais de seis anos.

Com depoimentos como esses e a continuidade das investigações, o caso Marielle Franco segue sendo um marco na luta por justiça e pela revelação da verdade por trás desse crime chocante que abalou o país. A busca por respostas e por punição aos culpados continua sendo um dos principais desafios das autoridades e da sociedade civil.

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