No acumulado do ano até março, o resultado é de um déficit de R$ 154,607 bilhões, equivalente a 5,61% do Produto Interno Bruto (PIB). Em termos de comparação, nos últimos 12 meses o déficit nominal atingiu a marca de R$ 998,612 bilhões, o que representa 9,06% do PIB. No mesmo período do ano passado, o déficit foi de R$ 967,417 bilhões, ou 8,91% do PIB.
O déficit nominal é calculado como a diferença entre as receitas e as despesas do setor público, levando em consideração o pagamento dos juros da dívida pública. No mês de março, o Governo Central registrou um déficit de R$ 57,129 bilhões, enquanto os governos regionais tiveram um saldo negativo de R$ 5,055 bilhões e as empresas estatais apresentaram um déficit de R$ 798 milhões.
Esses números demonstram a fragilidade das contas públicas do Brasil e a necessidade de medidas para reequilibrar as finanças do país. A alta proporção do déficit em relação ao PIB indica um desafio significativo para as autoridades econômicas, que precisam buscar alternativas para reduzir as despesas e aumentar as receitas, garantindo a sustentabilidade das contas públicas a longo prazo. A divulgação desses dados reforça a importância de um debate amplo e transparente sobre a saúde financeira do setor público e as perspectivas para o futuro da economia brasileira.