Durante seu discurso, o senador destacou a falta de imparcialidade no caso, questionando a ética, moralidade e respeito ao Estado de direito nas investigações. Amins sustenta que as mensagens trocadas entre Tagliaferro e o desembargador Airton Vieira, juiz instrutor auxiliar no gabinete de Moraes, comprometem a lisura do processo, destacando supostos pedidos para produção de relatórios sobre publicações de aliados do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.
O senador argumentou que a situação revela uma promiscuidade institucional, onde assessores eram solicitados a usar da criatividade para encontrar motivos jurídicos que pudessem enquadrar determinadas pessoas na lei. Amin criticou a existência de um suposto jogo prévio, onde o “réu” potencial estaria atuando como juiz, interferindo assim no andamento imparcial das investigações.
Diante dos fatos apresentados, Esperidião Amin levantou a lebre quanto à integridade e independência do Supremo Tribunal Federal, colocando em xeque a transparência e a imparcialidade do inquérito em questão. Resta agora aguardar os desdobramentos desse embate entre os poderes e a repercussão que o caso tomará nos próximos dias.






