O embate entre Monark e Dino teve início quando o influenciador proferiu ofensas ao ministro durante uma transmissão ao vivo, chamando-o de “gordola”. Dino alegou ter sido vítima de calúnia, difamação e injúria, dando origem ao processo movido contra Monark.
O advogado Jorge Urbani Salomão, representante de Monark, argumentou que a influência de Flávio Dino no caso é claramente prejudicial e inaceitável, tornando-se um motivo óbvio para seu impedimento. Salomão destacou que a imparcialidade é essencial em qualquer processo judicial.
Além da multa aplicada a Monark, o bloqueio de suas redes sociais foi decretado pelo STF, abrangendo plataformas como Instagram, Rumble, Telegram, Twitter e Youtube. O motivo do bloqueio foi a propagação de discursos considerados de ódio e subversivos por parte do influenciador, que questionou a transparência das urnas e levantou suspeitas sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ministro Alexandre de Moraes justificou a medida como necessária para interromper a disseminação de conteúdos prejudiciais à ordem institucional e democrática. Monark, por sua vez, desrespeitou a ordem judicial ao criar novas contas, o que resultou em uma investigação para averiguar possível crime de desobediência.
Essa batalha legal entre Monark e Flávio Dino promete colocar em evidência questões importantes sobre liberdade de expressão, responsabilidade nas redes sociais e limites do discurso público. Resta aguardar o desfecho desse embate nos tribunais brasileiros.