O caso da Terra Indígena Capoto Jarinã foi citado como exemplo alarmante, com 460 focos de incêndio ativos e apenas 20 brigadistas disponíveis para conter as chamas. Essa situação evidencia a necessidade de ações imediatas e eficazes para evitar danos irreparáveis ao meio ambiente e às comunidades indígenas que dependem dessas terras para sua subsistência e cultura.
A atuação da DPU ganhou ainda mais destaque após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, de medidas para o combate às queimadas na Amazônia e no Pantanal. A decisão inclui a convocação de mais bombeiros militares para reforçar a Força Nacional de combate aos incêndios, com prioridade para profissionais de estados que não foram tão afetados pelas queimadas.
Além disso, a Polícia Rodoviária Federal também deverá intensificar a fiscalização nas rodovias da região, a fim de coibir práticas ilegais que contribuem para o aumento dos incêndios florestais. Essas medidas representam um esforço conjunto para conter a devastação ambiental e proteger as populações vulneráveis que sofrem diretamente com os impactos dessa crise.
Diante do cenário preocupante das queimadas no Mato Grosso e em outras regiões do país, a atuação coordenada entre órgãos governamentais, judiciário e sociedade civil é fundamental para garantir a preservação dos ecossistemas naturais e dos direitos das comunidades tradicionais. A defesa incansável da DPU nesse contexto é fundamental para assegurar a justiça ambiental e proteger o patrimônio natural do Brasil.






