Um dos casos mais notórios em que o advogado atuou foi na defesa do megaespeculador Jeffrey Epstein, condenado em 2008 por criar uma rede de prostituição de menores de idade. Anos depois, Dershowitz defendeu o produtor de cinema Harvey Weinstein, sentenciado em 2017 por assédio sexual e estupro de diversas atrizes de Hollywood, incluindo algumas das maiores estrelas da indústria cinematográfica.
Além desses casos, o advogado também esteve envolvido no processo de impeachment do ex-presidente Donald Trump em 2020. Ele foi bem-sucedido ao representar Trump, conseguindo que o Senado norte-americano considerasse improcedente a denúncia de que o ex-presidente teria solicitado ajuda da Ucrânia para interferir nas eleições presidenciais daquele ano.
O papel de Dershowitz nesses casos tem gerado controvérsias e levantado debates sobre a ética da atuação de advogados na defesa de indivíduos acusados de crimes sexuais. Enquanto alguns admiram sua habilidade jurídica e compromisso com a defesa dos direitos de seus clientes, outros questionam a natureza de seus clientes e os princípios morais por trás de sua atuação.
Independentemente das opiniões sobre seus casos mais emblemáticos, Alan Dershowitz continua a ter um papel proeminente no mundo jurídico e a ser uma figura polêmica e influente na sociedade norte-americana. Seus casos notórios o mantêm em destaque, tanto pelas repercussões legais quanto pelas questões éticas e morais que levantam. A atuação do advogado continua a despertar debates e reflexões sobre a natureza da justiça e o papel dos advogados na sociedade contemporânea.