Durante o debate, os candidatos apresentaram suas propostas e discutiram diversos temas de interesse nacional, porém, ficou evidente que suas opiniões e ideias dificilmente terão impacto direto nas decisões do governo. Isso reforça a noção, já conhecida pelo público, de que os vices são, na maioria das vezes, apenas figurantes de luxo na política brasileira.
Apesar de terem a oportunidade de expor suas visões e argumentos, os candidatos a vice-presidente não conseguiram se destacar e pareciam estar ali apenas para cumprir tabela. Isso é preocupante, pois demonstra que, mesmo em um debate público, a figura do vice continua sendo marginalizada e sem relevância efetiva no cenário político nacional.
Além disso, a falta de poder dos vices também foi observada nas entrelinhas das discussões, onde ficou evidente que as decisões estratégicas e importantes são tomadas exclusivamente pelo presidente e seu círculo de confiança. Os vices, muitas vezes, são meros coadjuvantes que não possuem autonomia para influenciar as políticas governamentais.
Diante desse cenário, cabe à sociedade questionar a importância e o papel dos vices na estrutura do governo. Seria mais produtivo abolir essa figura decorativa e investir em mecanismos mais transparentes e eficazes de representação política. Afinal, em um sistema democrático, todos os cargos devem ser ocupados por pessoas capazes e comprometidas com o interesse público, algo que parece não ser o caso dos vices no atual contexto político brasileiro.