O evento intitulado “States of the Future” (Estados do Futuro, em inglês) começou na segunda-feira (22) e segue até sexta-feira (26). Paralelamente, está acontecendo a reunião de ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, mas as atividades do “States of the Future” já estão a todo vapor desde o início da semana.
A programação do evento conta com conferências magnas, painéis em formato de talk-show e a presença de figuras políticas de destaque, como o presidente eleito do Conselho Europeu, Antônio Costa, e a ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet. Além disso, professores e especialistas renomados, como Ailton Krenak, Denise Ferreira da Silva, Mariana Mazzucato e Ha-Joon Chang, também marcam presença e contribuem para as discussões.
De acordo com o BNDES, o cenário atual apresenta desafios significativos para os governos, que precisam lidar com avanços tecnológicos, pandemias, mudanças climáticas e transformações no mercado de trabalho. Neste contexto, a construção de um modelo de desenvolvimento mais sustentável e socialmente justo se torna fundamental.
Durante os primeiros dias do evento, os painéis discutiram os desafios atuais de política industrial, econômica e de sustentabilidade, com transmissão ao vivo no canal do BNDES no Youtube. Na sequência, as discussões se voltaram para o papel do Estado na liderança das mudanças necessárias e para o sistema de governança global.
Os seminários e mesas de diálogo social, programados para a quinta e sexta-feira, abordarão temas como transformação digital, diversidade, inclusão, futuro do trabalho no serviço público e transformação da educação. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e outros diretores do banco participam ativamente do evento, que também conta com o apoio de diversos órgãos e instituições como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Open Society Foundations.
Em resumo, o “States of the Future” se mostra como um espaço importante para a reflexão e a proposição de novos caminhos que visam construir um futuro mais sustentável e socialmente justo. A diversidade de vozes presentes e a riqueza das discussões prometem contribuir significativamente para o desenvolvimento de soluções inovadoras e para a construção de um modelo de Estado mais resiliente e ágil.
