Clowes, conhecido por sua habilidade em retratar a vida cotidiana dos Estados Unidos, conquistou o prêmio por seu trabalho no álbum “Monica”, no qual desenvolve enredos múltiplos que se entrelaçam de forma magistral. Sua inventividade e talento são comparados aos de contemporâneos como Chris Ware e Charles Burns, o que ressalta ainda mais a magnitude de sua contribuição para o mundo das histórias em quadrinhos.
Esta foi a décima obra de Clowes, que, aos 62 anos, continua a receber aclamação da crítica e do público. O editor francês Guy Delcourt, responsável por receber o troféu em nome do artista, revelou que Clowes estava a caminho do evento, porém foi impedido de comparecer devido a restrições causadas pela pandemia de Covid-19.
A obra de Clowes é celebrada pela sua capacidade de capturar a essência da vida cotidiana de uma forma única e cativante, demonstrando o porquê de ser um dos artistas mais influentes do gênero. Essa premiação confirma o impacto duradouro que ele tem tido no mundo das histórias em quadrinhos, e o reconhece como uma figura de extrema importância para a arte e a cultura.
Por sua vez, Moto Hagio também foi merecedora de reconhecimento pelo seu excepcional trabalho ao longo de sua carreira, consolidando-se como uma das principais figuras do cenário das histórias em quadrinhos japonesas. Sua habilidade em contar histórias e criar narrativas únicas a tornaram uma referência para gerações de artistas e fãs, e a premiação de honra é mais do que merecida para essa tão talentosa e influente artista.
Em resumo, a premiação do Fauve d’or e o prêmio de honra confirmam a importância e o legado de Daniel Clowes e Moto Hagio no mundo das histórias em quadrinhos, consagrando-os como duas das figuras mais proeminentes e influentes do setor.