Por outro lado, Belo Horizonte e Salvador apresentaram as principais quedas nos preços da cesta básica. O arroz foi apontado como um dos responsáveis pelo aumento nos custos, com elevações em diversas capitais, como Recife e Vitória, devido à redução na oferta provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor nacional do grão.
Diante desse cenário, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou um leilão para a compra de arroz importado, visando reduzir os preços no mercado interno. A pesquisa revelou que São Paulo continua sendo a capital com a cesta básica mais cara, seguida por Porto Alegre e Florianópolis. Já as cidades do Norte e Nordeste apresentaram os menores valores médios.
Na comparação anual, todas as capitais registraram aumento nos preços da cesta básica, com exceção de Goiânia. Seguindo a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas básicas, o Dieese estimou que o valor necessário em maio deveria ser de R$ 6.946,37.
Em Porto Alegre, a pesquisa foi afetada pelas chuvas, com a equipe técnica enfrentando dificuldades para visitar padarias e açougues. Apesar disso, não houve desabastecimento na cidade, mas alguns estabelecimentos enfrentaram problemas de logística. A expectativa é de que essas questões sejam resolvidas gradativamente com a normalização do fluxo de distribuição.