Apesar disso, a Federação Astronáutica Internacional (IAF) conta com a participação de quase todos os seus 77 países membros, incluindo importantes diálogos sobre a exploração lunar, o programa Artemis da Nasa e a necessidade da Europa em ter mais autonomia no espaço. O presidente da Federação, Clay Mowry, destaca o recorde de 7.197 resumos técnicos enviados para o congresso, sendo que 37% desses trabalhos serão apresentados por estudantes e jovens profissionais.
“Este é o momento mais empolgante no espaço desde a era Apollo na década de 1960”, afirmou Mowry em entrevista à agência Reuters. O administrador da Nasa, Bill Nelson, é esperado para buscar apoio no congresso para a estratégia da agência de recorrer a empresas privadas para substituir a Estação Espacial Internacional após sua aposentadoria em 2030.
A Nasa, que está investindo bilhões de dólares em seu programa Artemis, também está empenhada em manter uma presença na órbita baixa da Terra para competir com a estação espacial chinesa Tiangong. Enquanto isso, o espaço se torna palco de competições e cooperações, refletindo os conflitos e avanços tecnológicos deste século.
