A escalada na Cisjordânia, a violência dos colonos e a expansão dos colonatos ilegais também foram temas de discussão durante a reunião. Os líderes europeus manifestaram preocupação com a situação no Mar Vermelho e reiteraram o compromisso da União Europeia em buscar uma paz duradoura e sustentável com base na solução de dois Estados entre Israel e uma Palestina democrática, soberana e viável.
Além disso, a questão da migração foi amplamente abordada no encontro. Os líderes da UE concentraram as discussões no reforço do controle das fronteiras externas do bloco, na luta contra o tráfico de seres humanos e no envio de refugiados que não cumprem as exigências legais a “centros de regresso” localizados fora da União Europeia. A criação de centros de imigração offshore deve ser fortalecida, segundo as deliberações do Conselho Europeu.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, citou o polêmico acordo de terceirização de refugiados entre a Itália e a Albânia como um possível modelo a ser seguido. As políticas adotadas recentemente indicam que a União Europeia está buscando medidas mais rígidas para controlar o fluxo de migrantes e requerentes de asilo.
A crise migratória foi apontada como uma das responsáveis pela fragilidade das fronteiras do bloco, conforme declarou o premiê húngaro Viktor Orbán, durante a sua participação na reunião do Conselho Europeu. As discussões e as decisões tomadas pelos líderes europeus refletem a busca por soluções eficazes para os complexos desafios enfrentados na região e no continente como um todo.