Cristina Graeml critica indústria do aborto, defende tratamento precoce para covid-19 e voto impresso em sabatina com jornalistas.

A candidata do PMB, Cristina Graeml, fez duras críticas ao que chamou de “indústria do aborto” no país, durante uma sabatina conduzida pelo jornalista Diego Sarza e com a participação dos repórteres Rafael Neves, do UOL, e Fabio Victor, da Folha de S.Paulo. Além disso, ela defendeu o tratamento precoce para a covid-19, que é comprovadamente ineficaz, e o voto impresso, alegando falta de transparência no sistema eleitoral brasileiro.

Graeml enfatizou que o povo tem o direito de ter acesso à área de Tecnologia da Informação (TI), ao código-fonte e a uma transparência maior nas eleições, destacando que os questionamentos feitos pelos eleitores são legítimos quando não há uma comprovação do voto computado pela urna eletrônica.

Segundo uma pesquisa AtlasIntel divulgada na segunda-feira (21), a candidata aparece com 43% das intenções de voto, enquanto o atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), lidera com 51,4%. A diferença entre os dois candidatos está acima da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Cristina Graeml, que se descreve como representante da “direita raiz, a voz dos conservadores”, é jornalista e ganhou popularidade na política como comentarista e nas redes sociais. Ela chegou ao segundo turno das eleições com 31,17% dos votos, um pouco abaixo de Pimentel, que obteve 33,51% dos votos. Seu desempenho surpreendente tirou do jogo o principal representante da esquerda, o deputado federal Luciano Ducci (PSB), apoiado pelo PDT e PT, e também o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), que tinha Rosângela Moro como candidata à vice-prefeita na chapa.

Diante do cenário político polarizado, a candidata afirmou que aceitará o resultado das eleições, mas se mostrou favorável aos protestos em caso de derrota, demonstrando uma postura combativa e determinada em sua campanha eleitoral.

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