Crise de energia em São Paulo impulsiona Boulos a aumentar críticas às privatizações durante campanha eleitoral do segundo turno.

A campanha de Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, está ganhando um novo tom no segundo turno da eleição. Após a crise de energia na região metropolitana devido a uma tempestade na última sexta-feira, a equipe do psolista decidiu intensificar as críticas às privatizações, considerando que a situação caótica vivenciada em diversos bairros poderia mudar o cenário eleitoral.

O episódio da falta de energia elétrica em várias localidades levantou questionamentos sobre o modelo de regulação das agências responsáveis. Os aliados de Boulos destacam que a grande maioria dos diretores da Aneel foram indicados pelos governos anteriores, o que levanta dúvidas sobre a eficiência da regulação do setor. Além disso, ressaltam que a Arsesp, agência reguladora de serviços públicos de São Paulo, também tem papel crucial na fiscalização do fornecimento de energia.

Outro ponto que a campanha pretende explorar nos próximos dias é o risco de novos problemas com a chegada do verão, período propício para tempestades que podem ocasionar novos transtornos à população. Desde o início da campanha, Boulos vem criticando algumas privatizações, como a da Sabesp e dos cemitérios da capital, e agora pretende dar ainda mais destaque a esse tema.

É importante ressaltar que as críticas do candidato do PSOL às privatizações têm sido marcantes em sua campanha, e a crise de energia recente na cidade de São Paulo se mostrou um evento significativo para reforçar sua posição. Resta aguardar como a estratégia de Boulos será recebida pelo eleitorado e qual será o desfecho desse embate eleitoral tão acirrado.

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