Diante desse panorama, a Prefeitura de São Paulo tem como prioridade o Plano de Redução de Riscos, que está previsto por lei desde 2014, mas que ainda não foi efetivado. A gestão Ricardo Nunes está em processo de consulta pública sobre o documento e já investiu R$ 3,2 bilhões desde 2021 para mitigar e eliminar riscos na cidade. Medidas como moradias populares em locais seguros, regularização fundiária, abrigos emergenciais e rotas de fuga são fundamentais para garantir a segurança da população.
Além disso, a preocupação com o aumento das ondas de calor em São Paulo tem levado especialistas a sugerir a implementação de medidas como aumento de áreas verdes, coberturas com isolamento térmico e fontes de água potável acessíveis. A criação de um alerta de risco hidrológico em comunidades vulneráveis e a preparação da rede de saúde para lidar com esses fenômenos também são apontadas como necessárias.
No que diz respeito à infraestrutura da cidade, a adaptação do sistema de drenagem é essencial. Estratégias que combinam soluções cinzas e verdes, como piscinões, jardins de chuva e parques lineares, são fundamentais para lidar com extremos de chuva e evitar alagamentos. A proposta de incentivo para a adoção de práticas sustentáveis, como telhados verdes, também pode contribuir para tornar São Paulo mais resiliente diante dos desafios climáticos.
Diante desse cenário, os candidatos à Prefeitura de São Paulo nas próximas eleições apresentam propostas diversas para lidar com a crise climática. Seja promovendo ações de prevenção, universalizando a coleta seletiva de resíduos, incentivando a reciclagem ou implementando planos de reassentamento e infraestrutura de drenagem, é fundamental que a cidade esteja preparada para enfrentar os desafios do clima e garantir a segurança e qualidade de vida de seus cidadãos.
