CPI da Braskem ouve especialistas e autoridades para esclarecer afundamento dos bairros em Alagoas e suposta negligência pública

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem iniciou esta semana a fase de oitivas, convocando nove testemunhas para prestar depoimento. Na terça-feira, os professores da Universidade Federal de Alagoas Abel Marques e Natallya Levino, juntamente com o doutor e ativista em ecologia José Marques, serão ouvidos, sendo este último uma vítima do afundamento dos bairros impactados pela mineração. A expectativa é que essas testemunhas tragam informações essenciais para a compreensão do fenômeno que tem prejudicado inúmeras famílias na região.

Na quarta-feira, a CPI ouvirá Thales Sampaio, servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), e Mauro Henrique Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM). O relator da Comissão, senador Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que os especialistas deverão apresentar dados cruciais para explicar os motivos pelos quais o solo tem cedido, resultando no afundamento das regiões afetadas.

Por sua vez, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) ressaltou que os representantes da ANM e CPRM serão essenciais para esclarecer possíveis omissões e negligências das autoridades públicas diante da situação enfrentada pelos moradores. A importância desse testemunho é fundamental para a busca de soluções que minimizem os impactos e garantam segurança para a população local.

Os depoimentos estão agendados para iniciar às 9 horas, permitindo que os parlamentares tenham acesso às informações necessárias para prosseguir com as investigações. A transparência e a busca por justiça são os pilares desta CPI, que visa responsabilizar os envolvidos e promover medidas preventivas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer no futuro.

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