Questionado sobre a possível contradição de um empresário em recuperação judicial liderar uma entidade representativa como a Fiesp, Josué ressaltou que evita misturar os assuntos da sua empresa com os da federação. Ele explicou que o pedido de recuperação judicial foi uma medida necessária para proteger os credores da empresa e que estão confiantes de que conseguirão resolver a situação de forma satisfatória.
Josué também aproveitou a oportunidade para destacar a relação entre as altas taxas de juros e a situação financeira das empresas. Segundo ele, a Coteminas é um reflexo das taxas de juros elevadas e citou um estudo realizado por um economista da Fipe que apontou o alto volume de créditos estressados nas empresas de capital aberto.
Ao abordar a questão dos conflitos de interesse, Josué assegurou que mantém uma clara separação entre suas atividades empresariais e suas funções como representante da Fiesp. Ele enfatizou que nunca utilizou recursos da federação para suas despesas pessoais e que sempre segregou as duas esferas de forma transparente.
Diante do cenário econômico desafiador, Josué Gomes reiterou sua confiança na recuperação da Coteminas e na superação das dificuldades enfrentadas pelas empresas brasileiras. Ele ressaltou a importância de políticas financeiras mais favoráveis para estimular o crescimento econômico e garantir a sustentabilidade dos negócios no país.