A gestão de Paulo Guedes, conhecida por suas medidas de austeridade, viu várias propostas serem barradas, em grande parte devido à pressão da oposição petista. No entanto, com a possível volta de Lula ao poder, há o temor de que pautas antes rejeitadas possam ganhar força. O Partido dos Trabalhadores (PT) sabe que qualquer medida que reduza os gastos em educação e saúde pode ser mal vista pela sociedade, o que torna a discussão ainda mais delicada.
O debate sobre gastos públicos e a necessidade de cortes em áreas consideradas supérfluas é essencial, mas também levanta questões sobre a distribuição justa dos recursos. Enquanto a desoneração da folha de pagamento é discutida como uma renúncia fiscal, cortes em benefícios sociais são vistos como necessários, mesmo que afetem os mais vulneráveis.
É importante ressaltar que retirar recursos dos mais ricos não será suficiente para solucionar os problemas fiscais do país. No entanto, é imprescindível que se debata a questão da taxação dos mais abastados, para garantir uma distribuição mais equitativa dos recursos públicos. Ignorar essa discussão enquanto se corta benefícios essenciais para a população mais necessitada é um equívoco que não pode ser aceito pela sociedade.
Diante desse contexto, a população precisa estar atenta e cobrar dos governantes uma gestão responsável e equilibrada dos recursos públicos, garantindo que as necessidades básicas da sociedade sejam atendidas sem prejudicar os mais vulneráveis. A saúde financeira do país deve ser tratada com seriedade e justiça, sem que os cortes recaiam sobre os que mais precisam de assistência.