Após receber uma denúncia sobre um cadáver, a Polícia Militar se dirigiu à fazenda, que pertence a Gleison Luiz Menegildo, um empresário do ramo de criação de gado. Menegildo foi preso em flagrante juntamente com o caseiro, Cleber Danilo Partezani, por ocultarem o corpo da jovem. Ambos foram liberados após o pagamento de fiança.
Durante seu depoimento à polícia, Menegildo afirmou que Giovana passou mal em uma festa que ocorria em sua empresa, localizada em São José do Rio Preto. Nervoso com a situação, ele teria levado o corpo da adolescente até a fazenda em Nova Granada e o enterrado com a ajuda de Partezani.
O inquérito foi registrado na delegacia de Nova Granada e encaminhado para a delegacia de São José do Rio Preto, que dará continuidade às investigações. Solicitou-se perícia no local, bem como exames no Instituto Médico Legal, e o caso foi registrado como morte suspeita e ocultação de cadáver.
A defesa de Menegildo, representada pelo advogado Carlos Sereno, alega que a adolescente e o empresário se conheceram em um aplicativo de relacionamento, tendo marcado um encontro na empresa do réu, onde mantiveram relações sexuais. Segundo a defesa, Giovana teria passado mal em uma festa subsequente, após consumir álcool e drogas, vindo a falecer.
O advogado afirma que Menegildo, que era usuário de cocaína na época dos fatos, admitiu sua participação na ocultação do cadáver e está disposto a enfrentar as consequências de seus atos perante a Justiça. A família da vítima clama por justiça e aguarda o desenrolar das investigações para que sejam esclarecidas as circunstâncias que levaram à morte de Giovana Pereira Caetano de Almeida.