Desde o início, as expectativas para a COP já eram baixas, mas mesmo assim, o resultado decepcionou muitos. A discussão sobre as mudanças climáticas, que poderia ter avançado significativamente, deve permanecer estagnada até a próxima conferência, a COP30, que está planejada para acontecer em Belém.
O fato de que a indústria do petróleo continua exercendo grande influência sobre as decisões políticas e econômicas dos países membros da COP foi um dos principais motivos de frustração. Movimentos populares e ambientalistas de todo o mundo se sentiram impotentes diante do poder da indústria, que se recusa a reduzir suas emissões de carbono e apostar em fontes de energia mais limpas.
Além disso, o acordo final da COP não foi suficiente para conter o avanço do aquecimento global. As metas estabelecidas para redução de emissões foram consideradas tímidas, e os países mais poluentes não se comprometeram o suficiente com a causa.
Outro ponto de preocupação foi a falta de comprometimento financeiro por parte dos países desenvolvidos. Muitos esperavam que a conferência resultasse em um aumento significativo no financiamento para países em desenvolvimento lidarem com as consequências das mudanças climáticas, mas isso não aconteceu.
Com isso, a COP terminou com um gosto amargo para muitos. As esperanças de avanços significativos na luta contra as mudanças climáticas foram frustradas, e agora o mundo terá que esperar até a próxima conferência para tentar avançar nesse importante debate. Enquanto isso, a indústria do petróleo segue forte e influente, dificultando os esforços de mitigação do aquecimento global.