Além disso, a Aylo Holdings terá que indenizar as vítimas do tráfico sexual e nomear um supervisor independente para garantir que a empresa cumpra os termos acordados. O supervisor ficará no cargo por um período de três anos e a empresa terá que depositar mais de US$ 1,8 milhão para o governo federal.
A controladora do Pornhub.com, assim como de outros sites de pornografia como Brazzers e Youporn, também terá que indenizar “indivíduos vítimas de tráfico sexual”, de acordo com o comunicado da justiça americana.
A decisão de pagar a multa e aceitar as condições foi tomada com o objetivo de evitar um processo por tráfico sexual nos Estados Unidos, onde a pornografia é um setor altamente regulamentado.
Essa medida é mais um capítulo na polêmica envolvendo o Pornhub e seus sites afiliados, que têm sido alvo de críticas e preocupações relacionadas à exploração sexual e à disseminação de vídeos não consensuais.
A decisão da Aylo Holdings de pagar a multa e indenizar as vítimas do tráfico sexual pode sinalizar uma mudança na indústria pornográfica, que vem enfrentando pressões para garantir a proteção e segurança das pessoas envolvidas na produção e consumo de conteúdo adulto.
Embora a multa não seja exorbitante para uma empresa desse porte, as condições impostas pela justiça americana representam um passo significativo e um sinal de que a indústria da pornografia está sendo cada vez mais cobrada para garantir práticas éticas e respeito aos direitos humanos.
A decisão da Aylo Holdings também reforça a importância de regulamentações mais rígidas e medidas de proteção para combater o tráfico sexual e garantir a segurança e dignidade das pessoas envolvidas na indústria da pornografia.