De acordo com Greene, as reservas elevadas das famílias são, em grande parte, resultado das altas taxas de juros e de hipotecas, o que pode prolongar a recuperação econômica no país. Ela ressaltou que o impacto das taxas de juros mais altas sobre os pagamentos de hipotecas ainda não foi completamente sentido, o que significa que o consumo pode continuar em queda, mesmo com a redução das taxas de juros.
A analista alertou para o risco de uma inflação abaixo da meta, o que poderia levar o Banco da Inglaterra a cortar as taxas de juros de forma mais agressiva. Diante desse cenário, Greene defende uma abordagem cautelosa e gradual na flexibilização monetária.
Essa visão da dirigente do Banco da Inglaterra traz à tona a preocupação com a sustentabilidade da recuperação econômica no Reino Unido. A manutenção de reservas elevadas das famílias pode indicar um cenário de incerteza e de cautela em relação aos gastos, o que impacta diretamente no crescimento da economia.
Diante desse panorama, as autoridades econômicas do Reino Unido terão o desafio de encontrar o equilíbrio entre estimular o consumo e controlar a inflação. A abordagem sugerida por Megan Greene indica a necessidade de medidas cuidadosas e graduais para garantir a estabilidade econômica no país.