No Brasil, essa ação é promovida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 700 mil suicídios ocorram em todo o mundo a cada ano. No entanto, devido à subnotificação desses casos, o número real pode superar 1 milhão.
No Brasil, entre 2010 e 2019, ocorreram 112.230 mortes por suicídio, representando um aumento de 43%, de acordo com o Ministério da Saúde. Diante desse cenário preocupante, é fundamental que a sociedade se mobilize para combater esse problema.
Fundado em 1962, o CVV desempenha um papel crucial no apoio emocional e na prevenção do suicídio. Ele oferece atendimento voluntário e gratuito a todas as pessoas que precisam conversar de forma anônima, por meio do telefone 188, e-mail e chat 24 horas por dia, todos os dias.
O presidente do Consórcio ABC, Marcelo Oliveira, destaca a importância de falar sobre o tema para que o suicídio deixe de ser um tabu. Ele ressalta que ainda há muito preconceito em relação às doenças psiquiátricas, em grande parte devido aos sintomas nem sempre visíveis. No entanto, existem sinais aos quais devemos estar atentos. Em vez de julgar, devemos oferecer apoio e incentivar aqueles que enfrentam problemas relacionados à saúde mental a procurarem ajuda profissional.
É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize e se engaje na prevenção do suicídio. A conscientização e a quebra de tabus são passos importantes nesse processo. A campanha Setembro Amarelo proporciona uma oportunidade para que as pessoas reflitam sobre a importância do cuidado com a saúde mental e busquem ajuda quando necessário. É fundamental incentivar um ambiente acolhedor e solidário, onde aqueles que estão passando por dificuldades se sintam seguros para buscar apoio.
Neste mês de setembro, a cor amarela deve ser um lembrete constante da necessidade de valorizarmos a vida e estarmos presentes para aqueles que precisam de apoio. A prevenção do suicídio é responsabilidade de todos nós, e é por meio de ações como essa que podemos, efetivamente, contribuir para a redução dos números alarmantes desse problema.
